A profissão de educador é de fundamental importância para nossa sociedade. Sem professores não poderíamos ter médicos, engenheiros ou advogados. Todas as outras profissões devem passar pelas mãos hábeis de um professor. Mesmo assim, são mal remunerados e desvalorizados em vários pontos. E agora, ainda estão sendo vítimas de manipuladores que usam a mais imaculada vontade de educar dos mestres para atingir seus objetivos maléficos. Falo de um movimento que cresce nos bastidores da educação, no Brasil e mundialmente. A ideologia de gênero, que usa como massa de manobra aqueles que tem boas intenções de criar uma sociedade mais justa e equitativa, que preza pelos direitos humanos e a tolerância racial e religiosa.
Meu artigo está dedicado aos professores, mas poderia ser dedicado às mulheres ou aos homossexuais, que também são usados covardemente por essa minoria que consegue comandar, do back stage, a transformação da sociedade brasileira num show de horrores.
É importante entender que a questão da ideologia de gênero não se confunde com as pessoas homossexuais. Em toda a sociedade, encontramos diversos homossexuais que atuam diligentemente em defesa da infância. São cidadãos dignos e que não aceitam a injustiça. Professores, advogados, médicos e etc. Muito menos podemos colocar sob suspeita as mulheres, que na sua maioria, lutam bravamente contra a discriminação e são, além de profissionais competentes, amorosas mães de família. Como já disse, essa ideologia é propagada por uma minoria com interesses egoístas.
De acordo com Dale O’Leary, em sua obra “A agenda de gênero”, a perspectiva de gênero foi pela primeira vez incorporada nas conferencias da ONU, sobre a população, no Cairo, em 1994, e sobre a mulher, em Pequim, 1995. Feministas marxistas substituíram a palavra sexo por gênero nos documentos. Delegados pró-família não conseguiram, na ocasião, entender o porquê, mas depois de muita discussão a palavra foi mantida.
De lá pra cá, esta ideologia tornou-se parte do ensino nos EUA e continua sua escalada pelo mundo.
“Adotar uma perspectiva de gênero exige […] distinguir entre o que é natural e biológico e o que é social e culturalmente construído, e o processo de renegociar as fronteiras entre o natural, que é relativamente inflexível, e o social, que é relativamente transformável” (INSTRAW-ONU, 1995, p.11).
Essa seria a descrição mais objetiva e clara de ideologia de gênero. Achou confuso? Eu também.
Vou tentar explicar melhor. Teóricos da ideologia de gênero afirmam que ninguém nasce menino ou menina, mas que cada um pode construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo da vida. Masculino e feminino, portanto, seriam apenas papéis sociais flexíveis, que cada um representaria como e quando quisesse, independentemente do que a biologia determine.
Judith Butler, em seu livro “O problema do gênero – Feminismo e subversão da identidade”, sugere que o gênero é socialmente construído e talvez o sexo seja socialmente construído.
Lorna Smedmam, professora norte americana, em uma de suas aulas, afirmou para seus alunos que “a heterossexualidade, assim como a maternidade, necessita ser reconhecida e estudada como uma instituição política. Em um mundo de genuína igualdade onde homens fossem não opressivos e educados, todos seriam bissexuais”.
Marx e Engels ensinaram que as mulheres seriam a primeira propriedade privada e que a opressão das mulheres pelos homens havia sido a primeira opressão de classe. Estas são as palavras de Engels: “a primeira divisão do trabalho é aquela entre o homem e a mulher para a propagação da prole”. De acordo, com essa teoria, o primeiro objetivo seria a destruição da família e consequentemente a libertação da mulher da escravidão da maternidade e do seu “papel feminino”.
Shulamith Firestone, em discurso nos EUA, argumentou que “devemos incluir a opressão das crianças em qualquer programa feminista revolucionário. Nossa etapa final deve ser a eliminação das próprias condições da feminilidade e da infância. O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então nós devemos desfazer a família; então se desfizermos a família iremos de fato desfazer-nos da repressões que moldam a sexualidade em forma específicas”.
Em seu livro “Educação sexual para crianças – Limites e desafios”, o Dr. Guilherme Shelb, explica que nos anos 50, o marxista Hebert Marcuse propôs a liberação sexual como meio para, em suas palavras, “destruir a família monogâmica tradicional”. Marcuse acreditava na “revolução” por meio da difusão de uma ideologia sexual, consistente na inexistência de qualquer restrição: bestialismo, pedofilia, incesto ou necrofilia. Ele afirma que tudo está exposto abertamente no livro “Eros e civilização”, leitura principal dos radicais sexuais e anarquistas.
Então, feministas radicais e de gênero, começaram pela análise marxista, mas se moveram em uma direção completamente diferente. Querem derrubar a família, não o Estado. Seus inimigos não são os capitalistas burgueses, mas os puritanos, os fundamentalistas, a direita religiosa e a igreja. Declaram-se defensoras das minorias, das classes, dos oprimidos, mas o que buscam é poder. Com o pretexto de defender os homossexuais do preconceito e as mulheres da violência, criam instituições financiadas pelo governo para expandir sua ideologia, sempre escondida por trás dos mais belos discursos sobre direitos humanos.
O Dr. Shelb, denuncia que, aplicando esta lógica perversa, o MEC a partir de 2004 aprovou diversos materiais didáticos que incentivam à masturbação, temas de sexualidade adulta para crianças, inclusive o direito de prazer sexual e mudança de sexo. Em alguns casos esses materiais orientam às crianças a não falarem com seus pais sobre o que estão aprendendo. “Neste contexto, a erotização da infância e a pedofilia, são instrumentos para implementar radical reengenharia psicológica e social em crianças e adolescentes, ou na expressão utilizada pelos radicais, quebrar tabus”, afirma o promotor.
Em meu artigo, “Família brasileira – Existe uma desconstrução?”, eu já escrevi sobre vários desses materiais didáticos, leis aprovadas e projetos de leis sobre o tema.
O Congresso Nacional, aprovou a retirada do texto do PNE – Plano Nacional de Educação – o termo gênero, metas e estratégias que permitiam a implantação da ideologia de gênero nas escolas. Porém, os manipuladores da democracia, ativistas dessa ideologia macabra, que estão infiltrados em todas as esferas do governo atual, conseguiram reproduzir a ideologia nos planos estaduais e municipais de educação. Além disso, viajam o país disseminando um falso discurso de que professores estão sendo proibidos de ensinar sobre direitos humanos aos seus alunos. Em nota pública, o MEC recomenda aos professores que zelem pela identidade de gênero. Gerando uma indignação nos educadores que são induzidos a pensar que essa ideologia preza pelos valores de uma sociedade mais justa e equitativa. Mas na verdade, estão sendo manipulados por uma minoria que trama contra a família para gerar em nosso país cidadãos desorientados e perdidos socialmente. Afinal, quem tem que lidar com questões absurdas como qual é seu próprio gênero, pode preocupar-se com quem está no poder?
Então, aos nossos queridos mestres fica aqui o meu alerta com todo carinho <3.
Por Tania Diniz
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